Lembra dele? Hyundai Veloster só será vendido em versão esportiva

Hyundai Veloster teve uma passagem rápida pelo Brasil, mas segue na ativa no exterior. Ao menos por enquanto, pois seu futuro está ameaçado.

Vendido por pouco tempo no Brasil, o Hyundai Veloster segue na ativa em outros países. Porém, o fim do modelo pode estar mais próximo do que parece. Isso porque ele vai perder a maioria de suas versões em breve.

Hyundai Veloster

Versão N conta com desempenho esportivo |Foto: Divulgação/Hyundai

Hyundai Veloster

Segundo o site Autoblog, o hatch (ou cupê) de três portas só será vendido na versão N nos EUA, que é a esportiva do carro. Com isso, o Veloster perdeu as configurações 2.0, 2.0 Premium, Turbo R-Spec, Turbo e Turbo Ultimate – sim, é muito turbo para um carro só.

A parte positiva é que o Veloster N é de fato um esportivo, sendo uma das versões mais interessantes do carro.

Com preparação oficial de fábrica, a versão N é equipada com o motor 2.0 turbo de 280 cv e 35,9 kgfm de torque máximo. Ele pode ser acoplado a um câmbio manual de seis marchas ou ao modelo automatizado de dupla embreagem e oito marchas.

Segundo os dados da marca, ele faz de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h.

Futuro incerto

Com vendas em baixa, o futuro do Hyundai Veloster no mercado americano é incerto. Isso porque ele tem perdido mercado ano a ano, estando longe dos dias de glória da primeira geração, que foi a mais vendida do modelo nos EUA.

Dessa forma, caso siga neste patamar, pode ser que o carro de visual polêmico saia de cena em breve.

Leia também: Hyundai retoma parcialmente a produção na fábrica de Piracicaba

Polêmicas marcaram passagem no Brasil

Hyundai Veloster

Primeira geração chamou a atenção pelo visual e pelas polêmicas no Brasil |Foto: Divulgação/Hyundai

Em 2012, o Hyundai Veloster causou alvoroço com seu comercial de lançamento no Brasil. Na propaganda, ele foi anunciado com o motor 1.6 de injeção direta e 140 cv de potência, além de equipamentos como o sistema de som com oito alto-falantes e oito airbags.

Aconteceu que o modelo importado para o Brasil nunca teve esses equipamentos. No caso do propulsor, ele era sim 1.6, mas com injeção convencional e 128 cv. Isso fez com que a Caoa e a Hyundai sofressem algumas ações de compradores insatisfeitos com a diferença do modelo vendido.

Além do visual polêmico, o Veloster ficou marcado por conta de apelidos pejorativos e durou pouco tempo no País, deixando de ser importado em 2014.

A Hyundai até mostrou a versão turbo de 204 cv do cupê (ou hatch) de três portas no Salão do Automóvel de 2014, mas o carro nunca chegou a ser vendido no Brasil.

Hyundai Veloster

Primeira geração chamou a atenção pelo visual e pelas polêmicas no Brasil |Foto: Divulgação/Hyundai

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Leo Alves
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Leo Alves

Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.

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