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Comprar um carro seminovo exige alguns cuidados especiais. Para evitar problemas, é preciso checar o veículo com atenção e conversar com o proprietário para verificar se todos os sistemas estão funcionando corretamente. A partir disso, compradores e vendedores podem negociar preços e fechar bons negócios.
“Ao sair da concessionária, todo carro pode perder até 20% do seu valor apenas no primeiro ano. Após esse período, a taxa se estabiliza em 3% ou 4% a cada 12 meses, dependendo da marca. Quem deseja comprar um veículo seminovo deve considerar alguns fatores importantes como a conservação e a procedência do automóvel”, explica Maurício CEO da Volanty, marketplace de seminovos.
A Volanty e o Garagem 360 separaram algumas dicas para quem quer comprar ou vender um carro seminovo. Confira!
A ação do tempo sempre provoca reações na pintura do automóvel, principalmente no Brasil, que possui um clima muito variado ao longo do ano. Por isso, é preciso tomar algumas providências que garantem uma duração prolongada. A dica é fazer uma aplicação de cera automotiva a cada seis meses. Além disso, vale a pena realizar a cristalização da pintura, que recupera a tonalidade original do carro, a cada 12 meses.
A má qualidade do asfalto das cidades pode causar novos ruídos em carros que rodam com mais frequência. Por isso, quem vai vender precisa ficar atento aos barulhos que aparecem no veículo e realizar os devidos reparos. Na hora de conhecer o carro, o comprador também deve prestar atenção nisso. A dica é fazer o test drive com os vidros fechados para facilitar a identificação dos ruídos. Caso opte por comprar o automóvel sem sair de casa, de forma totalmente online, é possível fazer um test drive com especialistas, como os da Volanty.
Manchas de uso podem causar um aspecto de excesso de quilometragem que não agrada aos compradores. O mesmo vale para o forro do teto e para os plásticos do painel. Por isso, é importante manter o veículo sempre limpo e, anualmente, providenciar a limpeza dos tecidos internos. Ao fazer a análise de um carro em potencial para compra, o comprador deve observar bem todos os detalhes do veículo, principalmente maçanetas, bancos e acabamentos.
O cheiro do tabaco é bastante predominante e penetra nas partes plásticas do painel e no estofado dos bancos. Além disso, sempre há o risco de queimar os tecidos com as cinzas que podem cair por acidente. Por isso, a dica é evitar fumar dentro do carro.
Para quem deseja vender o veículo, vale a pena optar por acessórios que possam ser retirados no momento da transação. Outro fator para ficar atento são os opcionais. Em muitos casos há lucro de 100% sobre eles. Os mais procurados são itens como sistema de freio ABS, airbags, alarmes, painel multimídia com tela e som, conectividade e pareamento fácil com celulares. Além disso, carros com volante multifuncional são muito requisitados. “Itens de segurança e multimídia, câmeras e sensores, controle de estabilidade, protetor de cárter, repetidor de seta, retrovisor eletrocrômico e acessórios de conforto também são diferenciais que valorizam um seminovo, assim como teto solar e banco de couro”, conta Maurício.
Vale a pena verificar se o veículo tem passagem por leilão ou se já sofreu algum tipo de sinistro. Essas informações ficam registradas em um banco de dados das seguradoras e podem implicar na recusa do seguro.
Adulterar o odômetro é um dos mais recorrentes golpes na venda de carros. Essa prática faz com que o veículo pareça ser mais novo e pouco rodado, visto que a quilometragem fica bem abaixo da real. A dica para escapar disso é verificar o estado de conservação dos outros itens do automóvel, como volante, pedais, bancos e câmbio. As condições dos componentes do carro devem ser coerentes com a quilometragem apresentada no odômetro.
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