6 mitos e verdades sobre vendas de carros usados

Vender um carro usado é comum no Brasil, mas não é uma tarefa fácil. Além de comandar negociações, os proprietários precisam fugir dos boatos propagados sobre o setor. Por isso, o ideal é sempre pesquisar muito para planejar acordos seguros e vantajosos. A InstaCarro, startup de compra e vendas de automóveis, separou os principais mitos e verdades sobre vendas de carros usados.

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Mitos e verdades sobre vendas de carros usados

1. Veículos brancos, pretos e pratas têm revenda mais fácil

É uma verdade. Os modelos dessas cores são mais “comercializáveis” por conta da grande procura. Além disso, as pinturas costumam ser padronizadas e não apresentam grandes variações – outro ponto que ajuda quem tem essas preferências. Em contrapartida, o verde e o azul são ótimos exemplos de cores que apresentam variações significativas. Por isso, muitos compradores têm resistência a essas colorações.

2. Carros que tiveram um único dono são mais valorizados

É um mito bastante difundido atualmente. O número de donos não é importante, mas sim o cuidado que ele (ou eles) tiveram com o veículo. A maneira de dirigir, a manutenção e outras iniciativas preventivas podem fazer com que o carro de um único proprietário tenha uma conservação pior do que aquele que já passou em várias mãos. Portanto, na hora de anunciar seu automóvel, divulgue, principalmente, os detalhes sobre como ele foi cuidado, revisões, quilometragem e outros fatores importantes.

3. A quilometragem é muito importante

Verdade. Analisar e divulgar a quilometragem do veículo é um ponto muito importante para uma venda. Entretanto, um índice menor nem sempre representa as melhores opções – afinal, o carro pode ter ficado parado por muito tempo, não recebendo todas as manutenções necessárias. Então, para não sofrer com desconfiança, anuncie a quilometragem, mas dê informações complementares para ajudar em uma decisão mais criteriosa.

4. Reparar a lataria é positivo na hora de vender o carro

Esse é um mito que muitos acreditam. O custo de reparos e consertos depende da qualidade do serviço, do gasto envolvido para o proprietário atual e da percepção de valor para o novo proprietário. Em muitos casos, o dono do veículo não tem tanto conhecimento técnico sobre peças e pinturas e pode gastar com algo que não ficará de acordo com o gosto e a experiência do potencial comprador – e que, por sua vez, vai descontar do valor da oferta final. Além disso, dependendo do tipo de reparo visual, pode ser que a inspeção do estado de uma peça mais estrutural seja comprometida, permitindo questionamentos sobre ocultação de um problema mais grave no carro e, dessa forma, depreciando o valor de venda.

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5. Blindagens e modificações reduzem o valor na revenda

Sim, é verdade. Muitas pessoas gostam de realizar modificações em seus veículos para deixá-los com um toque personalizado e especial, como capôs, pintura e para-choques. Contudo, essa prática impacta diretamente no preço na hora de tentar vendê-lo. Quanto mais distante um veículo estiver do desenho original, mais difícil será encontrar uma pessoa interessada. Com isso, o valor tende a cair. O mesmo vale para blindagens. O custo para instalação e manutenção não é revertido na revenda e o prejuízo fica com o proprietário.

6. Vale mais vender o carro por conta própria

Um mito bem comum no setor automotivo. As pessoas têm a sensação de que precisam desembolsar uma quantia considerável para que uma empresa faça a venda por eles. Isso pode até ser verdade em alguns casos, mas hoje existem opções seguras, rápidas e eficientes. Os usuários podem, por exemplo, utilizar plataformas online e vários outros meios oferecidos pelas empresas do setor.

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Escrito por

Erica Franco

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