5 motivos para não comprar um Renault Kwid – o carro mais barato do Brasil

Está pensando em comprar um Kwid? Veja antes esses 5 motivos para não comprar um Renault Kwid - o carro mais barato do Brasil.

O Kwid tem suas qualidades. Trata-se de um subcompacto super econômico, ideal para o uso urbano com preço relativamente acessível. Mas vale a pena? Vamos dar 5 motivos para não comprar o Kwid – o carro mais barato do Brasil.

Vale a pena comprar um Renault Kwid – o carro mais barato do Brasil? Foto: Divulgação

 

Por que comprar o Kwid – o carro mais barato do Brasil?

Primeiro, se você faz o uso consciente do seu carro, faz todas as revisões, manutenções, troca o óleo, fluidos e tudo mais que o fabricante recomenda. Ok, você terá um carro que não dará muitas dores de cabeça. 

Agora se você pega o carro para rodar muito e mal calibra o pneu, pode ser um Troller que vai dar problema. 

Por isso, vamos começar com os 5 motivos para TER UM KWID:

Econômico 

De acordo com o Inmetro, o consumo médio do hatch é de 10,8 km/litro na cidade e 11 km/litro na estrada com etanol/ 15,3 km/litro e 15,7 km/litro com gasolina.

Versátil 

Seu tamanho reduzido oferece maior versatilidade, sobretudo no trânsito urbano e estacionamentos. 

Anda bem

Apesar de seu motor 1.0 de 71 cv, o Kwid se comporta bem nas vias devido seu baixo peso e formato aerodinâmico. 

Estilo 

O Kwid aparenta ser um mini SUV, com linhas bem definidas e um design marcante. Você pode até não gostar dele, mas pode concordar que ele é “bonitinho”. 

2 pontos Isofix 

 Permite o uso de até duas cadeirinhas infantis

Agora vamos aos motivos para NÃO ter um Kwid:

1. É pequeno

Sério? Sim, o Kwid tem 3,68 metros de comprimento, 1,58 m de largura, 1,48 m de altura e 2,42 m de distância entre-eixos. É um dos menores carros do país, portanto não espere que você vá levar confortavelmente 4 outras pessoas (e o motorista). 

Ele não é o modelo indicado para famílias com mais de 4 pessoas, principalmente se for viajar. Seu porta-malas conta com apenas 290 litros (é até muito, o Argo que é maior tem 300 litros). 

2. Acabamento deixa a desejar

O acabamento do Kwid é alvo de críticas? Mas o que você queria do carro mais barato do Brasil? Bancos de couro, acabamento em Sued? Não, apenas plástico duro para você. 

O hatch é alvo de muitas reclamações no site “Reclame Aqui”. Lá você vai encontrar todo o tipo de queixa sobre o modelo e algumas delas são sobre o acabamento, que incluem maçanetas que quebram, componentes que se soltam, entre outros. 

Um proprietário reclama que com pouco mais de 10.000 km que já trocou as quatro alavancas internas das portas.

Interior Kwid – Este tem central multimídia, mas a versão de entrada não tem. Foto: Divulgação

 

 

3. Não há muitos itens de série

O Renault Kwid é um carro relativamente barato e por isso não conta com uma série de itens comuns a outros, principalmente na versão de entrada. É realmente um “pé duro” e só vem com os itens obrigatórios de segurança, como 4 airbags, controle de estabilidade, freio ABS, entre outros. 

Prova que o modelo só oferece o básico é sua nota 1 de 5 da Latin Ncap, entidade que testa a segurança dos carros. 

4. Tem alguns problemas crônicos

Se você pesquisou um pouco sobre o Kwid vai encontrar alguns relatos como:

  • Rompimento da correia do alternador. 
  • Problemas nos freios após 20 mil km rodados, inclusive a marca fez três recalls para tratar do componente. 
  • Barulho exagerado no câmbio ao engatar a ré. 
  • Tampa do porta-malas com folga. 
  • Folgas na direção são queixas recorrentes. Há relatos mais graves, como quebra na caixa de direção. Em alguns casos, como o relatado no vídeo abaixo, o volante simplesmente cai no colo do motorista. 

5. Demora para entrega de peças de reposição

Seu Kwid apresentou algum desses problemas? Não se preocupe, se estiver na garantia a Renault vai atendê-lo prontamente, mas vai demorar um pouco. Em alguns casos, a peça de reposição pode levar mais de 2 meses para chegar. 

Ah, mas eu tenho um Kwid e nunca deu problema? Parabéns, compramos produtos justamente para não termos dores de cabeça.

Acontece que em algum momento ou outro, o cliente pode ser “contemplado” com alguma dor de cabeça e se tiver sorte consegue resolver a questão. 

Nossa matéria é baseada em informações colhidas na internet, com relato de proprietários e fontes seguras, portanto “Ne nuntium necare” (Não mate o mensageiro), estamos apenas tentando alertá-lo. 

Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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