5 acertos e 2 erros da BYD no Brasil que foram determinantes para o sucesso da marca
O crescimento da BYD no Brasil é nítido, mas o que será que ocasionou isso? Descubra agora e veja os principais erros e acertos da montadora no país!
Recentemente, a BYD alcançou um marco extremamente notório para a montadora: o esgotamento dos carros elétricos no Brasil, o que representa um pouco da popularidade da marca no país.
Somente no mês de novembro, o Dolphin, modelo mais vendido da marca, teve 1.700 unidades emplacadas. Mas afinal, o que será que a BYD fez para crescer tanto nacionalmente? Alguns erros e acertos podem ser a resposta perfeita para isso!
BYD é gigante, mas cometeu alguns erros no Brasil
A BYD está cada dia maior no mundo inteiro, e claro que o Brasil não poderia ficar de fora. Atualmente, os veículos da montadora chinesa são alguns dos mais populares e almejados pelos cidadãos locais.
Esse enorme sucesso, sem sombra de dúvidas, é um resultado das ações positivas da montadora, mas não dá para dizer que a trajetória da marca ficou isenta de alguns erros.
Se formos parar para pensar bem, a BYD demorou um tempo significativo para chegar ao Brasil. Em um cenário diferente, com uma chegada antecipada, o sucesso poderia ser ainda maior.
Foi em 2022 que a montadora anunciou o primeiro modelo comercializado nacionalmente: o BYD Tan. Pensando nisso, se em pouco mais de um ano vendendo nacionalmente todo esse sucesso foi proposto, como seria se as entregas tivessem começado antes?
Demora nas produções locais também é intrigante
Paralelo à demora para chegar ao Brasil, vale dizer que um outro “erro” da montadora pode ser proposto pela falta de investimentos no mercado nacional.
Na verdade, não dá para dizer que não houve um investimento, porque, afinal, ele é necessário para a comercialização. Entretanto, a montadora só foi dar um passo realmente significativo neste ano de 2023.
De acordo com a BYD, a iniciar no próximo ano, ou seja, em 2024, as produções dos automóveis eletrificados em território nacional, na Bahia.
Os representantes da montadora demonstraram-se bastante satisfeitos com os resultados das vendas no Brasil, e, quem sabe, era isso que estava faltando para que a montadora ganhasse a confiança necessária para produzir aqui?
Até podem existir “erros”, mas os acertos são certeiros
Já deu para entender que, ao analisar-se de “fora”, dá dizer que a BYD poderia ter feito algumas pequenas coisas diferentes quanto às vendas e produções nacionais, mas o que não pode passar batido são os acertos da montadora.
Todo esse sucesso, com toda certeza, é fruto da expectativa suprida dos consumidores pela BYD, e como um dos grandes acertos, dá para dizer que o primeiro deles está voltado para o fato dos carros serem um tanto quanto completos.
Isto é, é comum que alguns automóveis sejam bons em alguns aspectos e deixem a desejar em outros, como por exemplo, pode haver muita tecnologia, mas o conforto pode não ser tão bom assim, entre coisas do tipo.
O que é fato é que a BYD não deixa a desejar na hora de entregar tudo o que há de melhor: conforto, tecnologia e design. Aliás, a linha Ocean, responsável, inclusive, pelo Dolphin, traz um design extremamente surpreendente baseado nos animais do oceano.
Mais um acerto em cheio: a versatilidade da gama
Outro ponto extremamente positivo proposto pela chinesa é a gama versátil dos automóveis fabricados por ela. São diversas cores, design e escalas.
Ainda tendo o Dolphin como referência, vale dizer que o modelo tem quatro cores duplas: Branco Ski com Cinza Dolphin, Azul Surfing com Cinza Dolphin, Rosa Afterglow com Cinza Dolphin e Preto Delan com Cinza Atlantis.
Isso faz com que o consumidor tenha a chance de deparar-se com diversas opções e mirar na mais agradável para cada um, e não há como destacar que isso é um diferencial um tanto quanto interessante.
Tecnologia não pode passar batida
Quem está em busca de carros tecnológicos pode ter uma mira certeira: os da BYD. As tecnologias vão desde as funções propostas para a comodidade, como painéis digitais extremamente úteis e repletos de funções, até as questões externas.
No caso do Dolphin, como por exemplo, ele é capaz de realizar o processo de carregamento inverso. O que isso quer dizer? Ele é capaz de fornecer energia elétrica!
De uma forma mais clara, o automóvel consegue carregar equipamentos externos, e não há muitos outros elétricos no mercado que já proporcionam isso.
Preços também são interessantes
A BYD tem mais um ponto forte que merece destaque: o valor dos automóveis. Até podem existir outros modelos com valores similares, mas, talvez, não tão completos e bem equipados.
E mais uma vez colocando o Dolphin para jogo, o hatch, atualmente, é o elétrico mais barato vendido pela marca no Brasil. Ele tem preços a partir de R$ 149.800.
Outro queridinho é o Yuan Plus, que tem preços a partir de R$ 229.800. Apesar da diferença ser significativa entre eles, até o Yuan é considerado mais “acessível” quando comparado a modelos similares – e mais caros -.
O chamado “efeito BYD” é um dos maiores destaques da montadora
Dizer que o chamado “efeito BYD” não é um dos maiores acertos da marca é de um ceticismo incomparável. É claro que a montadora está em busca de disputa, e o resultado disso está cada vez mais perceptível.
Para melhor entender, o efeito BYD traz justamente a junção de todos os acertos da montadora, assim como os destaques dos automóveis com preços mais acessíveis.
Isso faz com que diversas outras montadoras busquem soluções mais interessantes para os consumidores, a fim de impulsionar as vendas, como a taxa de juros zerada e a redução nos preços, para não perder lugar no mercado
De forma geral, a chinesa sabe bem o que faz, e é válido dizer que o trabalho tem dado bons resultados.
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