Em tempos de fortes chuvas, é comum que diversos pontos sejam atingidos por alagamentos, que por sua vez, podem danificar os veículos que ali se encontram. Dessa forma, confira as dicas para ficar atento antes de adquirir um carro usado.
Veja como analisar se o carro usado que você quer já passou por enchentes
Todo início de ano é a mesma coisa, chuva e alagamento por toda parte e por conta disso, não se fala em outra coisa nos noticiários: deslizamentos, enchentes, carros boiando, levados pela enxurrada, uma soma de relatos tristes que se acumulam dia após dia.
Mas e na hora de comprar um seminovo, será que pesou na decisão do antigo dono vender o veículo por ter enfrentado uma enchente? Será que foi por isso que o carro entrou para a fila dos que procuram um “novo lar”? Como se livrar dessa verdadeira dor de cabeça?
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De acordo com Leonardo Furtado, superintendente do AutoShopping Guarulhos, a primeira coisa que você deve observar é muito simples: mau cheiro dentro do veículo. “O odor forte é o primeiro de todos os indícios. Alguns proprietários utilizam aromatizantes, mas dependendo do tempo de submersão, não há resultado”, diz.
Todos os vidros abertos quando for conhecer o veículo também são um ótimo alarme. “Não hesite em levantar os tapetes e ver se o assoalho do carro está úmido e até se existe a presença de mofo. O mesmo com os bancos, não custa nada dar aquela apertadinha e observar com mais atenção”, explica Furtado.
Já no porta-malas, a dica é retirar o step e as ferramentas que o acompanham, pois a ferrugem pode ser um sinal de alerta, e verificar se tem mau cheiro no compartimento, além de umidade e mofo também.
Por último, procure deslocar os bancos para frente e para trás e observe se algo está emperrando por causa de areia ou barro no interior do veículo. Observe possíveis rangidos também. “Se o banco não desliza bem, se tem alguma coisa impedindo, é um forte sinal de que o carro passou por uma enchente”, aponta o superintendente.
Segundo Leonardo, um carro que passou por uma enchente pode até voltar a ficar como era, mas tudo depende de como foi a situação sofrida e de quanto tempo durou a permanência na água, assim como os reparos, se foram feitos rapidamente.
“Danos nas partes mecânica e elétrica são os mais comuns e além dessas dicas que devem ser observadas com atenção, uma vistoria com empresas especializadas pode livrar o comprador de futuros arrependimentos”, finaliza.
