3 piores e melhores países para dirigir
3 piores e melhores países para dirigir. Quais os melhores lugares para dirigir e os piores? Veja no post quais são e a posição do Brasil no ranking.
Quais os piores e melhores países para dirigir? Dirigir é algo universal, mas a qualidade dessa experiência pode variar drasticamente de país para país. Enquanto alguns países oferecem estradas impecáveis, outros apresentam desafios que testam a paciência e a habilidade dos condutores.
Veja quais os piores e melhores países para dirigir.
Quais os piores países para dirigir?
Começando com os piores países:
Índia
A Índia é considerado o pior lugar para dirigir. É um verdadeiro teste de paciência e habilidade para qualquer motorista. O trânsito caótico mistura veículos de todos os tipos, pedestres que desafiam a lógica e animais pelas ruas, principalmente vacas que não podem ser incomodadas se estiverem obstruindo parte da via.
Sem contar as estradas, muitas vezes em péssimas condições, assim como a sinalização precária. Junte tudo isso e você tem o pior trânsito do mundo.
Sri Lanka
O segundo pior lugar para dirigir é o Sri Lanka. O pequeno país é uma ilha ao sul da Índia e seu trânsito não é muito melhor do que lá.
O tráfego lá é no mínimo confuso. Os condutores dirigem em estradas estreitas, sem acostamento e esburacadas. Tamanha confusão faz com que o tempo gasto para chegar de um ponto a outro é quase cinco vezes maior do que em outros países desenvolvidos menores ou do mesmo tamanho.
Egito
O Egito não é só ruim para conduzir um veículo, também faz mal à saúde. O índice de emissão de carbono supera os 9.000, enquanto países como Áustria esse índice é de apenas 1.600.
Entre os motivos do caos nas ruas de lá são a pouca sinalização, faixas de pedestres quase “invisíveis”, congestionamentos quilométricos e os muitos veículos. A melhor opção de transporte são os comboios Sleeper.
Quais os melhores países para dirigir?
Agora os melhores:
Noruega
A Noruega fica em primeiro no quesito melhores condições de trânsito. Para se ter uma ideia, o país conta com 2,1 mortes por 100 mil habitantes. A título de comparação, no Brasil este número é de 20 mortes por 100 mil habitantes.
O país escandinavo tem um trânsito tão bom pela combinação de boa infraestrutura, conscientização do motorista e regras rígidas. Entre elas, faróis ligados 24 horas por dia, uso de colete refletivo para motociclistas, etc.
Suécia
A taxa de mortalidade no trânsito sueco é de 2,2 mortes por 100 mil habitantes. O país passou por uma verdadeira revolução no trânsito na década de 1950 e os resultados são vistos até hoje.
Outro projeto, o “Vision Zero“ criado em 1997, tem o objetivo “zerar” o número de mortes e lesões provocadas por acidentes de trânsito. Para isso, o governo investiu na modernização das estradas, em mais de 12.000 travessias seguras como passarelas e faixas de pedestres com alerta luminoso, além de ciclovias seguras.
Islândia
Mesmo com estradas congeladas pela neve no inverno, a Islândia apresenta uma baixa taxa de mortalidade nas vias: apenas 2,4 mortes por 100 mil habitantes.
O foco do país é a educação e as campanhas de segurança. Isso porque ainda há estradas de cascalho e lava e muitos animais na pista, principalmente ovelhas. Estima-se que há mais ovelhas do que pessoas no país.
E o Brasil?
O trânsito brasileiro é considerado o 20º melhor país do mundo para dirigir. Isso mesmo, embora tenhamos trechos de estradas ruins, vias esburacadas, condutores imprudentes, entre outros problemas, nosso país não é tão ruim quanto imaginávamos.
Basicamente estamos no meio: nem tão ruim quanto a Índia e nem tão bom quanto a Noruega.
O ranking é resultado do Índice de Satisfação do Motorista do Waze. O levantamento levou em consideração a experiência de condução de usuários do aplicativo em 38 países de 235 cidades com mais de 20 mil motoristas ativos por mês.
Os próprios condutores dão nota de 1 a 10, sendo 1 muito ruim e 10 satisfatório. O índice considera ainda seis atributos:
- densidade e severidade do trânsito
- qualidade das vias e infraestrutura
- segurança nas vias
- serviços ao motorista
- aspectos socioeconômicos
- satisfação e ajuda da comunidade Waze
Eai, qual desses países você arriscaria dirigir? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.